quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Sala de leitura, momento de aprendizagem e respeito.

ESCOLA MUNICIPAL MARIA DE FÁTIMA LIRA
PROJETO DE LEITURA E SARAU LITERÁRIO
TEMA: FAZENDO ARTE, ESPALHANDO PALAVRAS
Sala de leitura, momento de aprendizagem e respeito.
           

APRESENTAÇÃO
  Para o exercício da cidadania plena, além de aprender a ler e a escrever, o educando precisa apropriar-se da função social da leitura e da escrita, isto é, deve ser capaz de fazer uso dessas duas práticas no dia a dia, para isso, é fundamental a convivência dele com narrativas orais e escritas que contribuam para o seu desenvolvimento pessoal dentro e fora da escola. Portanto, na escola, é necessário trabalhar a leitura com duplo propósito: o propósito didático e o propósito lúdico/comunicativo.

JUSTIFICATIVA
  A leitura nos oferece infinitas possibilidades. Ela começa pelos olhos, mas vai além deles, pois necessita de um elemento fundamental para a compreensão, que é o conjunto de conhecimentos prévios relacionados ao assunto do texto lido. Por isso, o tipo de linguagem utilizada no texto pode facilitar ou dificultar a leitura. Se o leitor não domina o tipo de linguagem utilizada no texto, dificilmente vai chegar a uma compreensão satisfatória porque os olhos se apóiam no significado daquilo que vêem. Se o leitor não consegue encontrar significado na linguagem, não vai conseguir fazer uma boa leitura, vai apenas decodificar os símbolos escritos e não conseguirá atingir uma compreensão efetiva e o ato de ler se perderá em sua essência.
A linguagem escrita necessita de um treinamento artificial, por isso que o aprendizado da leitura e da escrita exerce papel fundamental no desenvolvimento da cultura das crianças (VIGOTSKY, 1991).
A escrita pode ser definida como uma função que se realiza culturalmente, por mediação (LURIA, 1988).
O domínio da escrita não é inato em dádiva restrita a meia dúzia de sujeitos. O texto produzido na escola não pode ser diferente da produção textual na sociedade onde os estudantes estão inseridos. É responsabilidade da escola levar o aluno a produzir  textos satisfatórios de acordo com as suas necessidades.
Para os Parâmetros Curriculares Nacionais garantir o acesso aos saberes linguísticos

 traz uma responsabilidade maior quanto ao grau de letramento das comunidades em que vivem os alunos.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (Língua Portuguesa, 1997, pp. 48-49):

Não é papel da escola ensinar o aluno a falar: isso é algo que a criança aprende muito antes da idade escolar. Talvez por isso, a escola não tenha tomado para si a tarefa de ensinar quaisquer usos e formas da língua oral. Quando o fez, foi de maneira inadequada: tentou corrigir a fala “errada” dos alunos - por não ser coincidente com a variedade linguística de prestígio social -, com a esperança de evitar que escrevessem errado. Reforçou assim o preconceito contra aqueles que falam diferente da variedade prestigiada. Expressar-se oralmente é algo que requer confiança em si mesmo. Isso se conquista em ambientes favoráveis à manifestação do que se pensa, do que se sente, do que se é [...] depende de a escola ensinar-lhe os usos da língua adequados a diferentes situações comunicativas. De nada adianta aceitar o aluno como ele é mas não lhe oferecer instrumentos para enfrentar situações em que não será aceito se reproduzir as formas de expressões próprias de sua comunidade. É preciso, portanto, ensinar-lhe a utilizar adequadamente a linguagem em instâncias públicas, a fazer uso da língua oral de forma cada vez mais competente. [...] Eleger a língua oral como conteúdo escolar exige o planejamento da ação pedagógica de forma a garantir, na sala de aula, atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua. 

Possenti (2005, p 20) afirma que “ler e escrever são tarefas extras que possam ser sugeridas aos alunos como lição de casa e atitude de vida, mas atividades essenciais ao ensino da língua”. Portanto, seu lugar de destaque é a sala de aula.
Vygotsky (1989) acreditava ser necessário que as letras se convertessem em alimentos da vida das crianças aprendem a falar, devem aprender a ler e a escrever. Em suas conclusões práticas, o autor entende que para levar o aluno a uma compreensão interna da linguagem escrita, é preciso organizar um plano. Assim, ao expressar-se pelo desenho, a criança pode chegar a perceber num determinado momento que este não lhe é suficiente.
Surge, a partir daí, a necessidade de escrever com autonomia, para também se expressar e ser compreendido.
Observamos que a necessidade de grande parte da turma, no início do ano letivo escolar, apesar de ser uma turma de 5º Ano, era justamente o domínio da leitura e autonomia para escrever. Aliás, com alunos que não estavam alfabetizados, sem conhecer sequer o alfabeto, nem mesmo reconhecer a inicial do seu próprio nome, sem tirar do quadro as atividades. O que fazer, então? Como já havia tido experiência em anos anteriores, com bons resultados, resolvi continuar com um projeto de leitura, primeiramente fazendo com que os alunos fossem despertados para o prazer de manusear um livro, senti-lo, tocá-lo e desejá-lo. Pode parecer poético, mas é a realidade em que vivemos, precisa ser mudada. As primeiras aulas de prática de leitura – como denominei – foram mais enfadonhas que as turmas passadas, sem vontade, sem interesse, sem cor. Não desanimei, procurei incentivá-los de toda maneira sem deixá-los na obrigação de ler, mas mostrar como é interessante o mundo da leitura. Acho que uma luzinha foi acesa!
O trabalho é um processo contínuo de aprendizagem, falta muito chão pra caminhar, a estrada é longa, porém algumas coisas acontecem no caminho, não há só “pedras”, no meio do caminho ( parafraseando Quintana), tinha um “livro”. Dentre tantos outro que lemos e temos lido, tentado ler, apenas folheado, houve um que tirou suspiros da turma: “A Caligrafia de Dona Sofia”, trouxe de uma maneira pura a poesia para dentro da sala de aula, todos gostaram e eu também.
O nosso livro didático também trouxe muitas novidades em seu Cap II, poesias!!! Começamos assim uma seqüência de leitura de textos literários diversos, conhecemos alguns autores e suas obras, pude compartilhar textos de Manuel Bandeira que estudei na minha época de 4ª Série, ao estudar Comunicação e Expressão com Dona Lúcia, minha inesquecível professora.
Momentos proveitosos na sala de aula e na sala de leitura, descobrindo que pode ler, e que pode ler em voz alta, rompendo o muro da vergonha e da timidez, melhorando a auto-estima e a capacidade de exteriorizar o que aprende a cada dia...Estamos em construção! Já citei que o processo é longo.
Em meio às aulas de prática de leitura surge a ideia de um coral com músicas de Vinícius de Moraes, mas a ideia foi aprimorada, agora o projeto fica mais audacioso, fazer um sarau literário com a participação de todos os alunos da turma para recitar poesias, contar histórias, dramatizar, cantar e muito mais. Na realidade, fazer arte, espalhar palavras, como fazia Dona Sofia. Daí surge “FAZENDO ARTE, ESPALHANDO PALAVRAS”.
O que buscamos a partir das necessidades e deficiências apresentadas pelos nossos alunos é criar condições para que eles participem tanto da leitura quanto da cultura escrita. Dentro da nossa realidade, promover, em nossa escola, práticas de leitura e escrita será o ponto de partida para alcançarmos nossos propósitos didáticos como também outras finalidades na vida social de cada um deles. Com o Sarau, buscamos incentivo para que se dediquem mais e se interessem mais durante as aulas e até em casa, levando a leitura para o ambiente familiar, realmente “espalhando palavras”.

OBJETIVO GERAL

  Promover a alfabetização e letramento de maneira significativa contemplando a todos os alunos desta turma, oferecendo a eles oportunidades e condições para que adquiram o gosto pela leitura e autonomia na escrita através de diversos gêneros textuais( não apenas poesia) e tenham suas dificuldades, que foram previamente diagnosticadas, sanadas, como conseqüência de um trabalho orientado, organizado e planejado.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

o   Romper com a cultura nociva de que os alunos não aprendem.
o   Formar praticantes da leitura e da escrita e não apenas decifradores do sistema de escrita.
o   Ler pelo prazer de ler.
o   Desenvolvimento de motivações para a leitura e produção textual.
o   Buscar alternativas para que os alunos se sintam acolhidos e queiram aprender.
o   Estimular a oralidade
o   Conscientizar os alunos do poder transformador da leitura
o   Ampliar o vocabulário
o   Oportunizar o conhecimento

AÇÕES
Identificar situações de dificuldades na leitura e na escrita através de um diagnóstico (que já foi feito inicialmente, inclusive um relatório inicial da turma de um modo geral).
Estimular a inclusão da leitura e escrita na rotina escolar ( que tem sido feita toda semana desde o início das aulas com uma aula semanal, às quartas-feiras, denominada “Prática de leitura”, além das leituras diversas que são feitas em sala, pesquisas, músicas, livros didáticos, etc.).
Disponibilizar o acervo e organizar o espaço de leitura na escola ( a escola dispõe de um acervo muito bom que tem sido utilizado pela turma semanalmente).

METODOLOGIA
Uma prática intensa de leitura na escola é, sobretudo, necessária, porque ler ensina a ler e a escrever. É necessário dispor do tempo de uma forma flexível, pois este tem o tamanho necessário para conquistar o objetivo que pode ser de alguns meses, um ano, vários anos.
No nosso caso, o projeto tem a duração do ano letivo, mas para o sarau precisaremos de três meses, sendo eles desde o início do segundo bimestre e se estenderá até o terceiro bimestre.
A leitura em sala de aula é a nossa rotina, feita pela professora, pelos alunos, em grupos, numa roda de leitura, em dupla, compartilhada, de diversas maneiras, com diversos gêneros literários.
Ler histórias por partes deixa os alunos eufóricos para saber o que vai acontecer no dia seguinte, como foi o caso de “Couro de piolho”. Ler livros por capítulos também deixa muita imaginação no ar.
Outra estratégia para atrair a atenção para a leitura é a interdisciplinaridade, ao estudarmos “A estrutura da Terra” em Ciências abordamos um livro de ficção científica e aventura, Viagem ao centro da Terra, de Júlio Verne, foi muito bom. Li trechos do livro na sala e o livro passeou em muitas casas, no sistema de empréstimo.
Para o Sarau estaremos apresentando textos literários e contos da nossa literatura infantil e infanto- juvenil. Bem como músicas de Vinícius de Moraes e Toquinho.


MATERIAL UTILIZADO:
Durante o ano letivo o material utilizado para a turma são os paradidáticos do acervo da escola, textos diversos de diferentes gêneros textuais, textos xerocopiados pela professora, livro didático, pesquisas feitas pelos alunos, embalagens, jogos, cartazes, alfabeto móvel, etc.
Para o SARAU LITERÁRIO precisaremos de:
Cenário (TNT preto para o painel 10m, cartolina carmem de diversas cores, cola de isopor, glitter, fita durex largo, prego, martelo, fio de nylon, TNT para a cortina VERMELHO (ver metragem), cartolina guache preta, papel 40 kg – 10 folhas,pincel permanente(azul, preto e vermelho),  objetos para decoração do cenário: tapete, pufs coloridos, bichos de pelúcia, vasos com flores, bicicleta de cestinha enfeitada com flores, bola de futebol, carrinho, livros, cadeira, mesa, utensílios para chá, varal, prendedores, almofadas.
Músico para acompanhar o recital ( teclado ou violão)
Roupas que identifiquem as personagens (falar com os pais)

  
IDEALIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO PROJETO:
Professora Márcia Verene Maia Bocater alves de Miranda.
Obs: A maioria dos alunos da sala da professora Márcia Verene são alunos que também participam das atividades do Programa Mais Educação
CULMINÂNCIA:
1ª.-
EDIÇÃO:DIA 23 DE AGOSTO DE 2013. NO PÁTIO DA ESCOLA.
2ª. EDIÇÃO:DIA 11 DE DEZEMBRO DE 2013 NO PÁTIO DA ESCOLA

CONSIDERAÇÕES FINAIS

            Além dos textos que me serviram de apoio para a sistematização do referido projeto, descrevi também relatos de algumas situações que ocorrem em sala de aula durante a nossa rotina, além disso, alguns trechos do meu trabalho de conclusão do curso de Pedagogia foram utilizados por se tratar de um tema que tem sido objeto de estudo para a minha práxis, a linguagem oral e escrita da criança no Ensino Fundamental I e suas problemáticas.
            Reconheço que muito ainda precisa ser feito para mudar essa realidade da escola pública no Brasil, mas o grande desafio para professores e familiares é assegurar o aprendizado da leitura e escrita considerando o fracasso que acontece ao longo dessa caminhada por grande parte da população.
Sabendo que a língua oral é um recurso importante para a aprendizagem da língua escrita, a escola então, deve ser essencialmente um espaço em que as crianças são acolhidas e possam continuar aprendendo criativamente, ampliando a compreensão da dinâmica social, um lugar de afirmação e novas possibilidades de vida

REFERÊNCIAS
Parâmetros Curriculares Nacionais; Língua Portuguesa, Volume 2, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, 1997.
LURIA, A. R. O desenvolvimento da escrita na criança. In VIGOTSKY, L.S, 1988


                                       SARAU LITERÁRIO
“Fazendo arte, espalhando palavras”
23/ 08/2013


ESQUEMA DE APRESENTAÇÃO POR GRUPOS

ABERTURA:    Ao som do trompete, o Pequeno Príncipe entra.
                            Leitura  de apresentação feita pela aluna Mirelly dos Santos.
                            Participação especial da aluna Carol, música “Autor da vida”
                            Contação de história pela professora Márcia Verene.
Música instrumental da Chapeuzinho Vermelho (acompanhamento).

ENCENAÇÃO

Chapeuzinho VermelhoL ALINE) RÁDIO ESCOLA
 - Pela estrada afora
                                               Eu vou depressinha
                                               Levar poesias para a vovozinha.
                                               Ela fica alegre
                                               Quando tudo dá certo
                                               E convida o Lobo
                                               Para ouvir de perto!
- Vocês estão achando estranho a vovó convidar o Lobo para ouvir poesias? Ai, gente, ele não é mais um Lobo Mal, agora vocês vão saber porque...Vamos chamar o Lobo para o Sarau? Chamem comigo!
- Seu Lobooooooooooooooo!!! – Seu Lobooooooooooooooo!!!

                            ( Música instrumental)    
Lobo Bom:     - Eu era um Lobo Mal, Lobo Mal, Lobo Mal
                            Mas agora eu já sei ler
E ficou tudo legal!!!!     (repetir duas vezes)
- Foi assim, eu conheci uma menina chamada Chapeuzinho...
- Não, não. Foi a Chapeuzinho Amarelo!!! Ela saiu de dentro de um livro de Chico Buarque de Holanda, olhou pra mim e disse: Lo-bo, Lo-bo, Lo-bo, Lo-bo, Lo-bo...Ela disse tantas vezes que virou Bo-lo.
- Fiquei confuso e fui estudar, agora não assusto mais ninguém, porque eu tenho muito livro pra ler!!!! Olha ela chegando!

Chapeuzinho Amarelo: - Sou a Chapeuzinho Amarelo, fui chamada assim porque tinha tanto medo de tudo que vivia amarela, eu não brincava com medo de me sujar, não dormia com medo de acordar, não tomava banho pra não me afogar, não corria pra não cair, nem comia pra não me engasgar...Ufa! Muito medrosa, até que encontrei alguém que tinha mais medo que eu, medo de não aprender a ler. Ficamos amigos, ele aprendeu e virou um Lobo Bom. Agora só quer ler e ouvir poesia.

Chapeuzinho Vermelho: -          Vamos embora, a vovozinha está esperando!!!! Vamos espalhando palavras...

VOVOZINHA: - Eu vou ler poesias para minha netinha, para o Lobo e para a Chapeuzinho Amarelo. E vocês vão ficar com os alunos do 5º Ano C. Tchauzinho!!!!!

PARTE I
1º POEMA: VAMPIRO ( José Paulo Paes )
Aluno: Hildo
2º POEMA: OS PIRATAS ( Roseana Murray )
Aluno: Rodrigo
3º POEMA:A CASA ( Vinicius de Moraes )
Aluno: Kauã

MÚSICA: A CASA ( Vinicius de Moraes) cd

PARTE II

4º POEMA: ALECRIM DO CAMPO ( Lula Brasileiro )
Aluna: Rafaela Basílio
5º POEMA: BORBOLETAS
Aluna: Fernanda
6º POEMA: POESIA NA VARANDA ( Sônia Junqueira )
Aluna: Luciana


MÚSICA: A BAILARINA ( Toquinho – cd )
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL: Carol

PARTE III

7º POEMA: O MENINO E O BURRINHO ( Cecília Meireles )
Aluno: André Diego e fantoche
8º POEMA: O LAMBE-LAMBE ( Roseana Murray )
Aluno: Flávio Luan
9º POEMA: CAIXINHA DE MÚSICA ( Henriqueta Lisboa )
Aluno: João Pedro Rodrigues


PARTE IV


ENCENAÇÃO:
O PEQUENO PRÍNCIPE E A RAPOSA
ALUNOS: Melquesedeque e Edvânio


PARTE V

10º POEMA: A MENININHA ( Vinicius de Moraes )
Aluna: Anielly
11º POEMA: COMIDA DE SEREIA ( Roseana Murray )
Aluna Nickely
12º POEMA: O RELÓGIO ( Vinicius de Moraes)
Aluna: Tamara


HOMENAGEM ESPECIAL: MONTEIRO LOBATO
POESIA DE PAULA BELMINO
Alunos: Fernanda  e Kleyton
MÚSICA:
Sítio do Pica-Pau Amarelo (cd)


PARTE VI

13º POEMA: PÔR-DO SOL
Aluno: Edvanio
14º POEMA: A CHUVA ( Roseana Murray )
Aluno: Manoel
15º POEMA: O VELHO E A FLOR ( Vinicius de Moraes )
Aluno: Melkesedeque

MÚSICA: O PATO ( Vinicius de Moraes ) cd


PARTE VII
16º POEMA: VITÓRIA – RÉGIA ( Nirelda )
Aluna: Valdryanne
17ºPOEMA: CONTOS DE FADAS
Aluno: Alicia Suylian
18ºPOEMA: A BARATA
Aluna: Mirelly dos Santos

MÚSICA: instrumental
HOMENAGEM À ARTE CIRCENCE
( PERSONAGENS DO CIRCO )


PARTE VIII
19º POEMA: TREM DE FERRO ( Manuel Bandeira )
Alunos: Jhonathan, Aline e Anielly
20º POEMA: O VENTO  ( Vinicius de Moraes )
Aluno: Carlos Ramos
21º POEMA: A VENDA DO SEU CHICO ( Roseana Murray )
Aluno: José Cláudio dos Santos

Música: O VENTO ( Vinicius de Moraes ) cd

PARTE IX
22º POEMA: CANÇÃO DO CAVALINHO PRETO ( Ieda Dias )
Aluno: Edvanio
23º POEMA:
Aluno:Felipe
24º POEMA:
Aluna: Jackeline
25º POEMA: ROUPA SUJA SE LAVA EM CASA ( Roseana Murray )
Aluna: Raquel
AGRADECIMENTOS
ALUNA: Anielly
ENCERRAMENTO (TODOS)MÚSICA: AQUARELA (TOQUINHO ) cdESCOLA MUNICIPAL MARIA DE FÁTIMA LIRA
PROJETO DE LEITURA E SARAU LITERÁRIO
TEMA: FAZENDO ARTE, ESPALHANDO PALAVRAS
Sala de leitura, momento de aprendizagem e respeito.
           

APRESENTAÇÃO
  Para o exercício da cidadania plena, além de aprender a ler e a escrever, o educando precisa apropriar-se da função social da leitura e da escrita, isto é, deve ser capaz de fazer uso dessas duas práticas no dia a dia, para isso, é fundamental a convivência dele com narrativas orais e escritas que contribuam para o seu desenvolvimento pessoal dentro e fora da escola. Portanto, na escola, é necessário trabalhar a leitura com duplo propósito: o propósito didático e o propósito lúdico/comunicativo.

JUSTIFICATIVA
  A leitura nos oferece infinitas possibilidades. Ela começa pelos olhos, mas vai além deles, pois necessita de um elemento fundamental para a compreensão, que é o conjunto de conhecimentos prévios relacionados ao assunto do texto lido. Por isso, o tipo de linguagem utilizada no texto pode facilitar ou dificultar a leitura. Se o leitor não domina o tipo de linguagem utilizada no texto, dificilmente vai chegar a uma compreensão satisfatória porque os olhos se apóiam no significado daquilo que vêem. Se o leitor não consegue encontrar significado na linguagem, não vai conseguir fazer uma boa leitura, vai apenas decodificar os símbolos escritos e não conseguirá atingir uma compreensão efetiva e o ato de ler se perderá em sua essência.
A linguagem escrita necessita de um treinamento artificial, por isso que o aprendizado da leitura e da escrita exerce papel fundamental no desenvolvimento da cultura das crianças (VIGOTSKY, 1991).
A escrita pode ser definida como uma função que se realiza culturalmente, por mediação (LURIA, 1988).
O domínio da escrita não é inato em dádiva restrita a meia dúzia de sujeitos. O texto produzido na escola não pode ser diferente da produção textual na sociedade onde os estudantes estão inseridos. É responsabilidade da escola levar o aluno a produzir  textos satisfatórios de acordo com as suas necessidades.
Para os Parâmetros Curriculares Nacionais garantir o acesso aos saberes lingüísticos traz uma responsabilidade maior quanto ao grau de letramento das comunidades em que vivem os alunos.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (Língua Portuguesa, 1997, pp. 48-49):
Não é papel da escola ensinar o aluno a falar: isso é algo que a criança aprende muito antes da idade escolar. Talvez por isso, a escola não tenha tomado para si a tarefa de ensinar quaisquer usos e formas da língua oral. Quando o fez, foi de maneira inadequada: tentou corrigir a fala “errada” dos alunos - por não ser coincidente com a variedade lingüística de prestígio social -, com a esperança de evitar que escrevessem errado. Reforçou assim o preconceito contra aqueles que falam diferente da variedade prestigiada. Expressar-se oralmente é algo que requer confiança em si mesmo. Isso se conquista em ambientes favoráveis à manifestação do que se pensa, do que se sente, do que se é [...] depende de a escola ensinar-lhe os usos da língua adequados a diferentes situações comunicativas. De nada adianta aceitar o aluno como ele é mas não lhe oferecer instrumentos para enfrentar situações em que não será aceito se reproduzir as formas de expressões próprias de sua comunidade. É preciso, portanto, ensinar-lhe a utilizar adequadamente a linguagem em instâncias públicas, a fazer uso da língua oral de forma cada vez mais competente. [...] Eleger a língua oral como conteúdo escolar exige o planejamento da ação pedagógica de forma a garantir, na sala de aula, atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua. 

Possenti (2005, p 20) afirma que “ler e escrever são tarefas extras que possam ser sugeridas aos alunos como lição de casa e atitude de vida, mas atividades essenciais ao ensino da língua”. Portanto, seu lugar de destaque é a sala de aula.
Vygotsky (1989) acreditava ser necessário que as letras se convertessem em alimentos da vida das crianças aprendem a falar, devem aprender a ler e a escrever. Em suas conclusões práticas, o autor entende que para levar o aluno a uma compreensão interna da linguagem escrita, é preciso organizar um plano. Assim, ao expressar-se pelo desenho, a criança pode chegar a perceber num determinado momento que este não lhe é suficiente.
Surge, a partir daí, a necessidade de escrever com autonomia, para também se expressar e ser compreendido.
Observamos que a necessidade de grande parte da turma, no início do ano letivo escolar, apesar de ser uma turma de 5º Ano, era justamente o domínio da leitura e autonomia para escrever. Aliás, com alunos que não estavam alfabetizados, sem conhecer sequer o alfabeto, nem mesmo reconhecer a inicial do seu próprio nome, sem tirar do quadro as atividades. O que fazer, então? Como já havia tido experiência em anos anteriores, com bons resultados, resolvi continuar com um projeto de leitura, primeiramente fazendo com que os alunos fossem despertados para o prazer de manusear um livro, senti-lo, tocá-lo e desejá-lo. Pode parecer poético, mas é a realidade em que vivemos, precisa ser mudada. As primeiras aulas de prática de leitura – como denominei – foram mais enfadonhas que as turmas passadas, sem vontade, sem interesse, sem cor. Não desanimei, procurei incentivá-los de toda maneira sem deixá-los na obrigação de ler, mas mostrar como é interessante o mundo da leitura. Acho que uma luzinha foi acesa!
O trabalho é um processo contínuo de aprendizagem, falta muito chão pra caminhar, a estrada é longa, porém algumas coisas acontecem no caminho, não há só “pedras”, no meio do caminho ( parafraseando Quintana), tinha um “livro”. Dentre tantos outro que lemos e temos lido, tentado ler, apenas folheado, houve um que tirou suspiros da turma: “A Caligrafia de Dona Sofia”, trouxe de uma maneira pura a poesia para dentro da sala de aula, todos gostaram e eu também.
O nosso livro didático também trouxe muitas novidades em seu Cap II, poesias!!! Começamos assim uma seqüencia de leitura de textos literários diversos, conhecemos alguns autores e suas obras, pude compartilhar textos de Manuel Bandeira que estudei na minha época de 4ª Série, ao estudar Comunicação e Expressão com Dona Lúcia, minha inesquecível professora.
Momentos proveitosos na sala de aula e na sala de leitura, descobrindo que pode ler, e que pode ler em voz alta, rompendo o muro da vergonha e da timidez, melhorando a auto-estima e a capacidade de exteriorizar o que aprende a cada dia...Estamos em construção! Já citei que o processo é longo.
Em meio às aulas de prática de leitura surge a ideia de um coral com músicas de Vinícius de Moraes, mas a ideia foi aprimorada, agora o projeto fica mais audacioso, fazer um sarau literário com a participação de todos os alunos da turma para recitar poesias, contar histórias, dramatizar, cantar e muito mais. Na realidade, fazer arte, espalhar palavras, como fazia Dona Sofia. Daí surge “FAZENDO ARTE, ESPALHANDO PALAVRAS”.
O que buscamos a partir das necessidades e deficiências apresentadas pelos nossos alunos é criar condições para que eles participem tanto da leitura quanto da cultura escrita. Dentro da nossa realidade, promover, em nossa escola, práticas de leitura e escrita será o ponto de partida para alcançarmos nossos propósitos didáticos como também outras finalidades na vida social de cada um deles. Com o Sarau, buscamos incentivo para que se dediquem mais e se interessem mais durante as aulas e até em casa, levando a leitura para o ambiente familiar, realmente “espalhando palavras”.

OBJETIVO GERAL

  Promover a alfabetização e letramento de maneira significativa contemplando a todos os alunos desta turma, oferecendo a eles oportunidades e condições para que adquiram o gosto pela leitura e autonomia na escrita através de diversos gêneros textuais( não apenas poesia) e tenham suas dificuldades, que foram previamente diagnosticadas, sanadas, como conseqüência de um trabalho orientado, organizado e planejado.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

o   Romper com a cultura nociva de que os alunos não aprendem.
o   Formar praticantes da leitura e da escrita e não apenas decifradores do sistema de escrita.
o   Ler pelo prazer de ler.
o   Desenvolvimento de motivações para a leitura e produção textual.
o   Buscar alternativas para que os alunos se sintam acolhidos e queiram aprender.
o   Estimular a oralidade
o   Conscientizar os alunos do poder transformador da leitura
o   Ampliar o vocabulário
o   Oportunizar o conhecimento

AÇÕES
Identificar situações de dificuldades na leitura e na escrita através de um diagnóstico (que já foi feito inicialmente, inclusive um relatório inicial da turma de um modo geral).
Estimular a inclusão da leitura e escrita na rotina escolar ( que tem sido feita toda semana desde o início das aulas com uma aula semanal, às quartas-feiras, denominada “Prática de leitura”, além das leituras diversas que são feitas em sala, pesquisas, músicas, livros didáticos, etc.).
Disponibilizar o acervo e organizar o espaço de leitura na escola ( a escola dispõe de um acervo muito bom que tem sido utilizado pela turma semanalmente).

METODOLOGIA
Uma prática intensa de leitura na escola é, sobretudo, necessária, porque ler ensina a ler e a escrever. É necessário dispor do tempo de uma forma flexível, pois este tem o tamanho necessário para conquistar o objetivo que pode ser de alguns meses, um ano, vários anos.
No nosso caso, o projeto tem a duração do ano letivo, mas para o sarau precisaremos de três meses, sendo eles desde o início do segundo bimestre e se estenderá até o terceiro bimestre.
A leitura em sala de aula é a nossa rotina, feita pela professora, pelos alunos, em grupos, numa roda de leitura, em dupla, compartilhada, de diversas maneiras, com diversos gêneros literários.
Ler histórias por partes deixa os alunos eufóricos para saber o que vai acontecer no dia seguinte, como foi o caso de “Couro de piolho”. Ler livros por capítulos também deixa muita imaginação no ar.
Outra estratégia para atrair a atenção para a leitura é a interdisciplinaridade, ao estudarmos “A estrutura da Terra” em Ciências abordamos um livro de ficção científica e aventura, Viagem ao centro da Terra, de Júlio Verne, foi muito bom. Li trechos do livro na sala e o livro passeou em muitas casas, no sistema de empréstimo.
Para o Sarau estaremos apresentando textos literários e contos da nossa literatura infantil e infanto- juvenil. Bem como músicas de Vinícius de Moraes e Toquinho.



MATERIAL UTILIZADO:
Durante o ano letivo o material utilizado para a turma são os paradidáticos do acervo da escola, textos diversos de diferentes gêneros textuais, textos xerocopiados pela professora, livro didático, pesquisas feitas pelos alunos, embalagens, jogos, cartazes, alfabeto móvel, etc.
Para o SARAU LITERÁRIO precisaremos de:
Cenário (TNT preto para o painel 10m, cartolina carmem de diversas cores, cola de isopor, glitter, fita durex largo, prego, martelo, fio de nylon, TNT para a cortina VERMELHO (ver metragem), cartolina guache preta, papel 40 kg – 10 folhas,pincel permanente(azul, preto e vermelho),  objetos para decoração do cenário: tapete, pufs coloridos, bichos de pelúcia, vasos com flores, bicicleta de cestinha enfeitada com flores, bola de futebol, carrinho, livros, cadeira, mesa, utensílios para chá, varal, prendedores, almofadas.
Músico para acompanhar o recital ( teclado ou violão)
Roupas que identifiquem as personagens (falar com os pais)









IDEALIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO PROJETO:
Professora márcia verene maia bocater alves de miranda.
Obs: A maioria dos alunos da sala da professora Márcia Verene são alunos que também participam das atividdes do Programa Mais Educação



CULMINÂNCIA:
1ª.-
EDIÇÃO:DIA 23 DE AGOSTO DE 2013. NO PÁTIO DA ESCOLA.
2ª. EDIÇÃO:DIA 11 DE DEZEMBRO DE 2013 NO PÁTIO DA ESCOL

CONSIDERAÇÕES FINAIS


            Além dos textos que me serviram de apoio para a sistematização do referido projeto, descrevi também relatos de algumas situações que ocorrem em sala de aula durante a nossa rotina, além disso, alguns trechos do meu trabalho de conclusão do curso de Pedagogia foram utilizados por se tratar de um tema que tem sido objeto de estudo para a minha práxis, a linguagem oral e escrita da criança no Ensino Fundamental I e suas problemáticas.
            Reconheço que muito ainda precisa ser feito para mudar essa realidade da escola pública no Brasil, mas o grande desafio para professores e familiares é assegurar o aprendizado da leitura e escrita considerando o fracasso que acontece ao longo dessa caminhada por grande parte da população.
Sabendo que a língua oral é um recurso importante para a aprendizagem da língua escrita, a escola então, deve ser essencialmente um espaço em que as crianças são acolhidas e possam continuar aprendendo criativamente, ampliando a compreensão da dinâmica social, um lugar de afirmação e novas possibilidades de vida


REFERÊNCIAS
Parâmetros Curriculares Nacionais; Língua Portuguesa, Volume 2, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, 1997.
LURIA, A. R. O desenvolvimento da escrita na criança. In VIGOTSKY, L.S, 1988.









                                       SARAU LITERÁRIO
“Fazendo arte, espalhando palavras”
23/ 08/2013


ESQUEMA DE APRESENTAÇÃO POR GRUPOS

ABERTURA:    Ao som do trompete, o Pequeno Príncipe entra.
                            Leitura  de apresentação feita pela aluna Mirelly dos Santos.
                            Participação especial da aluna Carol, música “Autor da vida”
                            Contação de história pela professora Márcia Verene.
Música instrumental da Chapeuzinho Vermelho (acompanhamento).

ENCENAÇÃO

Chapeuzinho VermelhoL ALINE) RÁDIO ESCOLA
 - Pela estrada afora
                                               Eu vou depressinha
                                               Levar poesias para a vovozinha.
                                               Ela fica alegre
                                               Quando tudo dá certo
                                               E convida o Lobo
                                               Para ouvir de perto!
- Vocês estão achando estranho a vovó convidar o Lobo para ouvir poesias? Ai, gente, ele não é mais um Lobo Mal, agora vocês vão saber porque...Vamos chamar o Lobo para o Sarau? Chamem comigo!
- Seu Lobooooooooooooooo!!! – Seu Lobooooooooooooooo!!!

                            ( Música instrumental)    
Lobo Bom:     - Eu era um Lobo Mal, Lobo Mal, Lobo Mal
                            Mas agora eu já sei ler
E ficou tudo legal!!!!     (repetir duas vezes)
- Foi assim, eu conheci uma menina chamada Chapeuzinho...
- Não, não. Foi a Chapeuzinho Amarelo!!! Ela saiu de dentro de um livro de Chico Buarque de Holanda, olhou pra mim e disse: Lo-bo, Lo-bo, Lo-bo, Lo-bo, Lo-bo...Ela disse tantas vezes que virou Bo-lo.
- Fiquei confuso e fui estudar, agora não assusto mais ninguém, porque eu tenho muito livro pra ler!!!! Olha ela chegando!

Chapeuzinho Amarelo: - Sou a Chapeuzinho Amarelo, fui chamada assim porque tinha tanto medo de tudo que vivia amarela, eu não brincava com medo de me sujar, não dormia com medo de acordar, não tomava banho pra não me afogar, não corria pra não cair, nem comia pra não me engasgar...Ufa! Muito medrosa, até que encontrei alguém que tinha mais medo que eu, medo de não aprender a ler. Ficamos amigos, ele aprendeu e virou um Lobo Bom. Agora só quer ler e ouvir poesia.

Chapeuzinho Vermelho: -          Vamos embora, a vovozinha está esperando!!!! Vamos espalhando palavras...

VOVOZINHA: - Eu vou ler poesias para minha netinha, para o Lobo e para a Chapeuzinho Amarelo. E vocês vão ficar com os alunos do 5º Ano C. Tchauzinho!!!!!

PARTE I
1º POEMA: VAMPIRO ( José Paulo Paes )
Aluno: Hildo
2º POEMA: OS PIRATAS ( Roseana Murray )
Aluno: Rodrigo
3º POEMA:A CASA ( Vinicius de Moraes )
Aluno: Kauã

MÚSICA: A CASA ( Vinicius de Moraes) cd

PARTE II

4º POEMA: ALECRIM DO CAMPO ( Lula Brasileiro )
Aluna: Rafaela Basílio
5º POEMA: BORBOLETAS
Aluna: Fernanda
6º POEMA: POESIA NA VARANDA ( Sônia Junqueira )
Aluna: Luciana


MÚSICA: A BAILARINA ( Toquinho – cd )
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL: Carol

PARTE III

7º POEMA: O MENINO E O BURRINHO ( Cecília Meireles )
Aluno: André Diego e fantoche
8º POEMA: O LAMBE-LAMBE ( Roseana Murray )
Aluno: Flávio Luan
9º POEMA: CAIXINHA DE MÚSICA ( Henriqueta Lisboa )
Aluno: João Pedro Rodrigues


PARTE IV


ENCENAÇÃO:
O PEQUENO PRÍNCIPE E A RAPOSA
ALUNOS: Melquesedeque e Edvânio


PARTE V

10º POEMA: A MENININHA ( Vinicius de Moraes )
Aluna: Anielly
11º POEMA: COMIDA DE SEREIA ( Roseana Murray )
Aluna Nickely
12º POEMA: O RELÓGIO ( Vinicius de Moraes)
Aluna: Tamara


HOMENAGEM ESPECIAL: MONTEIRO LOBATO
POESIA DE PAULA BELMINO
Alunos: Fernanda  e Kleyton
MÚSICA:
Sítio do Pica-Pau Amarelo (cd)


PARTE VI

13º POEMA: PÔR-DO SOL
Aluno: Edvanio
14º POEMA: A CHUVA ( Roseana Murray )
Aluno: Manoel
15º POEMA: O VELHO E A FLOR ( Vinicius de Moraes )
Aluno: Melkesedeque

MÚSICA: O PATO ( Vinicius de Moraes ) cd


PARTE VII
16º POEMA: VITÓRIA – RÉGIA ( Nirelda )
Aluna: Valdryanne
17ºPOEMA: CONTOS DE FADAS
Aluno: Alicia Suylian
18ºPOEMA: A BARATA
Aluna: Mirelly dos Santos

MÚSICA: instrumental
HOMENAGEM À ARTE CIRCENCE
( PERSONAGENS DO CIRCO )


PARTE VIII
19º POEMA: TREM DE FERRO ( Manuel Bandeira )
Alunos: Jhonathan, Aline e Anielly
20º POEMA: O VENTO  ( Vinicius de Moraes )
Aluno: Carlos Ramos
21º POEMA: A VENDA DO SEU CHICO ( Roseana Murray )
Aluno: José Cláudio dos Santos

Música: O VENTO ( Vinicius de Moraes ) cd

PARTE IX
22º POEMA: CANÇÃO DO CAVALINHO PRETO ( Ieda Dias )
Aluno: Edvanio
23º POEMA:
Aluno:Felipe
24º POEMA:
Aluna: Jackeline
25º POEMA: ROUPA SUJA SE LAVA EM CASA ( Roseana Murray )
Aluna: Raquel
AGRADECIMENTOS
ALUNA: Anielly
ENCERRAMENTO (TODOS)MÚSICA: AQUARELA (TOQUINHO ) cd




Um comentário:

  1. Olá sou a Paula Belmino fico feliz que tenham usado meu poema no sarau, sou professora e sei da mágica que é incentivar á leitura. Meu blog se chama Poesia do bem, fiquem à vontade para me mandar email belmino.paula@gmail.com

    ResponderExcluir