ESCOLA MUNICIPAL MARIA DE FÁTIMA LIRA
PROJETO DE LEITURA E SARAU LITERÁRIO
TEMA: FAZENDO ARTE, ESPALHANDO PALAVRAS
Sala de leitura, momento de aprendizagem e respeito.
APRESENTAÇÃO
Para o exercício da cidadania plena, além de
aprender a ler e a escrever, o educando precisa apropriar-se da função social
da leitura e da escrita, isto é, deve ser capaz de fazer uso dessas duas
práticas no dia a dia, para isso, é fundamental a convivência dele com
narrativas orais e escritas que contribuam para o seu desenvolvimento pessoal
dentro e fora da escola. Portanto, na escola, é necessário trabalhar a leitura com duplo
propósito: o propósito didático e o propósito lúdico/comunicativo.
JUSTIFICATIVA
A leitura nos oferece infinitas
possibilidades. Ela começa pelos olhos, mas vai além deles, pois necessita de
um elemento fundamental para a compreensão, que é o conjunto de conhecimentos
prévios relacionados ao assunto do texto lido. Por isso, o tipo de linguagem
utilizada no texto pode facilitar ou dificultar a leitura. Se o leitor não
domina o tipo de linguagem utilizada no texto, dificilmente vai chegar a uma
compreensão satisfatória porque os olhos se apóiam no significado daquilo que
vêem. Se o leitor não consegue encontrar significado na linguagem, não vai
conseguir fazer uma boa leitura, vai apenas decodificar os símbolos escritos e
não conseguirá atingir uma compreensão efetiva e o ato de ler se perderá em sua
essência.
A
linguagem escrita necessita de um treinamento artificial, por isso que o
aprendizado da leitura e da escrita exerce papel fundamental no desenvolvimento
da cultura das crianças (VIGOTSKY, 1991).
A
escrita pode ser definida como uma função que se realiza culturalmente, por mediação
(LURIA, 1988).
O
domínio da escrita não é inato em dádiva restrita a meia dúzia de sujeitos. O
texto produzido na escola não pode ser diferente da produção textual na
sociedade onde os estudantes estão inseridos. É responsabilidade da escola
levar o aluno a produzir textos
satisfatórios de acordo com as suas necessidades.
Para
os Parâmetros Curriculares Nacionais garantir o acesso aos saberes linguísticos
traz uma responsabilidade maior quanto ao grau de letramento das comunidades em que vivem os alunos.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais
(Língua Portuguesa, 1997, pp. 48-49):
Não é papel da escola ensinar o aluno a falar: isso é algo que a criança aprende muito antes da idade escolar. Talvez por isso, a escola não tenha tomado para si a tarefa de ensinar quaisquer usos e formas da língua oral. Quando o fez, foi de maneira inadequada: tentou corrigir a fala “errada” dos alunos - por não ser coincidente com a variedade linguística de prestígio social -, com a esperança de evitar que escrevessem errado. Reforçou assim o preconceito contra aqueles que falam diferente da variedade prestigiada. Expressar-se oralmente é algo que requer confiança em si mesmo. Isso se conquista em ambientes favoráveis à manifestação do que se pensa, do que se sente, do que se é [...] depende de a escola ensinar-lhe os usos da língua adequados a diferentes situações comunicativas. De nada adianta aceitar o aluno como ele é mas não lhe oferecer instrumentos para enfrentar situações em que não será aceito se reproduzir as formas de expressões próprias de sua comunidade. É preciso, portanto, ensinar-lhe a utilizar adequadamente a linguagem em instâncias públicas, a fazer uso da língua oral de forma cada vez mais competente. [...] Eleger a língua oral como conteúdo escolar exige o planejamento da ação pedagógica de forma a garantir, na sala de aula, atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua.
Possenti
(2005, p 20) afirma que “ler e escrever são tarefas extras que possam ser
sugeridas aos alunos como lição de casa e atitude de vida, mas atividades
essenciais ao ensino da língua”. Portanto, seu lugar de destaque é a sala de
aula.
Vygotsky
(1989) acreditava ser necessário que as letras se convertessem em alimentos da
vida das crianças aprendem a falar, devem aprender a ler e a escrever. Em suas
conclusões práticas, o autor entende que para levar o aluno a uma compreensão
interna da linguagem escrita, é preciso organizar um plano. Assim, ao
expressar-se pelo desenho, a criança pode chegar a perceber num determinado
momento que este não lhe é suficiente.
Surge,
a partir daí, a necessidade de escrever com autonomia, para também se expressar
e ser compreendido.
Observamos
que a necessidade de grande parte da turma, no início do ano letivo escolar,
apesar de ser uma turma de 5º Ano, era justamente o domínio da leitura e
autonomia para escrever. Aliás, com alunos que não estavam alfabetizados, sem
conhecer sequer o alfabeto, nem mesmo reconhecer a inicial do seu próprio nome,
sem tirar do quadro as atividades. O que fazer, então? Como já havia tido
experiência em anos anteriores, com bons resultados, resolvi continuar com um
projeto de leitura, primeiramente fazendo com que os alunos fossem despertados
para o prazer de manusear um livro, senti-lo, tocá-lo e desejá-lo. Pode parecer
poético, mas é a realidade em que vivemos, precisa ser mudada. As primeiras
aulas de prática de leitura – como denominei – foram mais enfadonhas que as
turmas passadas, sem vontade, sem interesse, sem cor. Não desanimei, procurei
incentivá-los de toda maneira sem deixá-los na obrigação de ler, mas mostrar
como é interessante o mundo da leitura. Acho que uma luzinha foi acesa!
O
trabalho é um processo contínuo de aprendizagem, falta muito chão pra caminhar,
a estrada é longa, porém algumas coisas acontecem no caminho, não há só
“pedras”, no meio do caminho ( parafraseando Quintana), tinha um “livro”.
Dentre tantos outro que lemos e temos lido, tentado ler, apenas folheado, houve
um que tirou suspiros da turma: “A Caligrafia de Dona Sofia”, trouxe de uma
maneira pura a poesia para dentro da sala de aula, todos gostaram e eu também.
O
nosso livro didático também trouxe muitas novidades em seu Cap II, poesias!!!
Começamos assim uma seqüência de leitura de textos literários diversos,
conhecemos alguns autores e suas obras, pude compartilhar textos de Manuel
Bandeira que estudei na minha época de 4ª Série, ao estudar Comunicação e
Expressão com Dona Lúcia, minha inesquecível professora.
Momentos
proveitosos na sala de aula e na sala de leitura, descobrindo que pode ler, e
que pode ler em voz alta, rompendo o muro da vergonha e da timidez, melhorando
a auto-estima e a capacidade de exteriorizar o que aprende a cada dia...Estamos
em construção! Já citei que o processo é longo.
Em
meio às aulas de prática de leitura surge a ideia de um coral com músicas de
Vinícius de Moraes, mas a ideia foi aprimorada, agora o projeto fica mais
audacioso, fazer um sarau literário com a participação de todos os alunos da
turma para recitar poesias, contar histórias, dramatizar, cantar e muito mais.
Na realidade, fazer arte, espalhar palavras, como fazia Dona Sofia. Daí surge
“FAZENDO ARTE, ESPALHANDO PALAVRAS”.
O que
buscamos a partir das necessidades e deficiências apresentadas pelos nossos
alunos é criar condições para que eles participem tanto da leitura quanto da
cultura escrita. Dentro da nossa realidade, promover, em nossa escola, práticas
de leitura e escrita será o ponto de partida para alcançarmos nossos propósitos
didáticos como também outras finalidades na vida social de cada um deles. Com o
Sarau, buscamos incentivo para que se dediquem mais e se interessem mais
durante as aulas e até em casa, levando a leitura para o ambiente familiar,
realmente “espalhando palavras”.
OBJETIVO
GERAL
Promover a alfabetização e letramento de maneira significativa contemplando
a todos os alunos desta turma, oferecendo a eles oportunidades e condições para que adquiram o gosto
pela leitura e autonomia na escrita através de diversos gêneros textuais( não
apenas poesia) e tenham suas dificuldades, que foram previamente
diagnosticadas, sanadas, como conseqüência de um trabalho orientado, organizado
e planejado.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
o
Romper
com a cultura nociva de que os alunos não aprendem.
o
Formar
praticantes da leitura e da escrita e não apenas decifradores do sistema de
escrita.
o
Ler pelo
prazer de ler.
o
Desenvolvimento de motivações para a
leitura e produção textual.
o
Buscar
alternativas para que os alunos se sintam acolhidos e queiram aprender.
o
Estimular
a oralidade
o
Conscientizar
os alunos do poder transformador da leitura
o
Ampliar o
vocabulário
o
Oportunizar
o conhecimento
AÇÕES
Identificar situações de dificuldades na leitura e
na escrita através de um diagnóstico (que já foi feito inicialmente, inclusive
um relatório inicial da turma de um modo geral).
Estimular a inclusão da leitura e escrita na rotina
escolar ( que tem sido feita toda semana desde o início das aulas com uma aula
semanal, às quartas-feiras, denominada “Prática de leitura”, além das leituras
diversas que são feitas em sala, pesquisas, músicas, livros didáticos, etc.).
Disponibilizar o acervo e organizar o espaço de
leitura na escola ( a escola dispõe de um acervo muito bom que tem sido
utilizado pela turma semanalmente).
METODOLOGIA
Uma
prática intensa de leitura na escola é, sobretudo, necessária, porque ler
ensina a ler e a escrever. É necessário dispor do tempo de uma forma
flexível, pois este tem o tamanho necessário para conquistar o objetivo que pode
ser de alguns meses, um ano, vários anos.
No nosso
caso, o projeto tem a duração do ano letivo, mas para o sarau precisaremos de
três meses, sendo eles desde o início do segundo bimestre e se estenderá até o
terceiro bimestre.
A leitura
em sala de aula é a nossa rotina, feita pela professora, pelos alunos, em
grupos, numa roda de leitura, em dupla, compartilhada, de diversas maneiras,
com diversos gêneros literários.
Ler
histórias por partes deixa os alunos eufóricos para saber o que vai acontecer
no dia seguinte, como foi o caso de “Couro de piolho”. Ler livros por capítulos
também deixa muita imaginação no ar.
Outra
estratégia para atrair a atenção para a leitura é a interdisciplinaridade, ao
estudarmos “A estrutura da Terra” em Ciências abordamos um livro de ficção
científica e aventura, Viagem ao centro da Terra, de Júlio Verne, foi muito
bom. Li trechos do livro na sala e o livro passeou em muitas casas, no sistema
de empréstimo.
Para o
Sarau estaremos apresentando textos literários e contos da nossa literatura
infantil e infanto- juvenil. Bem como músicas de Vinícius de Moraes e Toquinho.
MATERIAL UTILIZADO:
Durante o
ano letivo o material utilizado para a turma são os paradidáticos do acervo da
escola, textos diversos de diferentes gêneros textuais, textos xerocopiados
pela professora, livro didático, pesquisas feitas pelos alunos, embalagens,
jogos, cartazes, alfabeto móvel, etc.
Para o SARAU LITERÁRIO precisaremos de:
Cenário (TNT preto para o painel 10m, cartolina carmem de diversas cores, cola de isopor,
glitter, fita durex largo, prego, martelo, fio de nylon, TNT para a cortina
VERMELHO (ver metragem), cartolina guache preta, papel 40 kg – 10 folhas,pincel
permanente(azul, preto e vermelho), objetos para decoração do cenário: tapete,
pufs coloridos, bichos de pelúcia, vasos com flores, bicicleta de cestinha
enfeitada com flores, bola de futebol, carrinho, livros, cadeira, mesa,
utensílios para chá, varal, prendedores, almofadas.
Músico para acompanhar o recital ( teclado ou violão)
Roupas que identifiquem as personagens (falar com os
pais)
IDEALIZAÇÃO
E ORGANIZAÇÃO DO PROJETO:
Professora Márcia Verene Maia Bocater alves de Miranda.
Obs: A
maioria dos alunos da sala da professora Márcia Verene são alunos que também
participam das atividades do Programa Mais Educação
CULMINÂNCIA:
1ª.-
EDIÇÃO:DIA 23 DE AGOSTO DE 2013. NO PÁTIO DA
ESCOLA.
2ª. EDIÇÃO:DIA 11 DE DEZEMBRO DE 2013 NO PÁTIO DA
ESCOLA
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Além
dos textos que me serviram de apoio para a sistematização do referido projeto,
descrevi também relatos de algumas situações que ocorrem em sala de aula
durante a nossa rotina, além disso, alguns trechos do meu trabalho de conclusão
do curso de Pedagogia foram utilizados por se tratar de um tema que tem sido
objeto de estudo para a minha práxis, a linguagem oral e escrita da criança no
Ensino Fundamental I e suas problemáticas.
Reconheço que muito ainda precisa
ser feito para mudar essa realidade da escola pública no Brasil, mas o grande desafio para professores e familiares é
assegurar o aprendizado da leitura e escrita considerando o fracasso que
acontece ao longo dessa caminhada por grande parte da população.
Sabendo que a língua oral é um recurso
importante para a aprendizagem da língua escrita, a escola então, deve ser
essencialmente um espaço em que as crianças são acolhidas e possam continuar
aprendendo criativamente, ampliando a compreensão da dinâmica social, um lugar
de afirmação e novas possibilidades de vida
REFERÊNCIAS
Parâmetros
Curriculares Nacionais; Língua
Portuguesa, Volume 2, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, 1997.
LURIA, A. R. O desenvolvimento da escrita na criança.
In VIGOTSKY, L.S, 1988
SARAU
LITERÁRIO
“Fazendo arte, espalhando palavras”
23/ 08/2013
ESQUEMA DE APRESENTAÇÃO
POR GRUPOS
ABERTURA: Ao som do
trompete, o Pequeno Príncipe entra.
Leitura de apresentação feita pela aluna Mirelly dos
Santos.
Participação
especial da aluna Carol, música “Autor da vida”
Contação de história
pela professora Márcia Verene.
Música
instrumental da Chapeuzinho Vermelho (acompanhamento).
ENCENAÇÃO
Chapeuzinho VermelhoL
ALINE) RÁDIO ESCOLA
- Pela estrada afora
Eu
vou depressinha
Levar
poesias para a vovozinha.
Ela
fica alegre
Quando
tudo dá certo
E
convida o Lobo
Para
ouvir de perto!
- Vocês estão
achando estranho a vovó convidar o Lobo para ouvir poesias? Ai, gente, ele não
é mais um Lobo Mal, agora vocês vão saber porque...Vamos chamar o Lobo para o
Sarau? Chamem comigo!
- Seu
Lobooooooooooooooo!!! – Seu Lobooooooooooooooo!!!
( Música
instrumental)
Lobo Bom: - Eu era um
Lobo Mal, Lobo Mal, Lobo Mal
Mas agora eu já sei
ler
E ficou tudo
legal!!!! (repetir duas vezes)
- Foi assim, eu
conheci uma menina chamada Chapeuzinho...
- Não, não. Foi a
Chapeuzinho Amarelo!!! Ela saiu de dentro de um livro de Chico Buarque de
Holanda, olhou pra mim e disse: Lo-bo, Lo-bo, Lo-bo, Lo-bo, Lo-bo...Ela disse
tantas vezes que virou Bo-lo.
- Fiquei confuso e
fui estudar, agora não assusto mais ninguém, porque eu tenho muito livro pra
ler!!!! Olha ela chegando!
Chapeuzinho Amarelo: - Sou a Chapeuzinho Amarelo, fui chamada assim
porque tinha tanto medo de tudo que vivia amarela, eu não brincava com medo de
me sujar, não dormia com medo de acordar, não tomava banho pra não me afogar,
não corria pra não cair, nem comia pra não me engasgar...Ufa! Muito medrosa,
até que encontrei alguém que tinha mais medo que eu, medo de não aprender a
ler. Ficamos amigos, ele aprendeu e virou um Lobo Bom. Agora só quer ler e
ouvir poesia.
Chapeuzinho Vermelho: - Vamos
embora, a vovozinha está esperando!!!! Vamos espalhando palavras...
VOVOZINHA: - Eu vou ler poesias para minha netinha, para o Lobo e
para a Chapeuzinho Amarelo. E vocês vão ficar com os alunos do 5º Ano C.
Tchauzinho!!!!!
PARTE I
1º POEMA: VAMPIRO (
José Paulo Paes )
Aluno: Hildo
2º POEMA: OS PIRATAS (
Roseana Murray )
Aluno: Rodrigo
3º POEMA:A CASA (
Vinicius de Moraes )
Aluno: Kauã
MÚSICA: A CASA ( Vinicius de Moraes) cd
PARTE II
4º POEMA: ALECRIM DO
CAMPO ( Lula Brasileiro )
Aluna: Rafaela Basílio
5º POEMA: BORBOLETAS
Aluna: Fernanda
6º POEMA: POESIA NA
VARANDA ( Sônia Junqueira )
Aluna: Luciana
MÚSICA: A BAILARINA ( Toquinho – cd )
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL:
Carol
PARTE III
7º POEMA: O MENINO E O
BURRINHO ( Cecília Meireles )
Aluno: André Diego e
fantoche
8º POEMA: O
LAMBE-LAMBE ( Roseana Murray )
Aluno: Flávio Luan
9º POEMA: CAIXINHA DE
MÚSICA ( Henriqueta Lisboa )
Aluno: João Pedro
Rodrigues
PARTE IV
ENCENAÇÃO:
O PEQUENO PRÍNCIPE E A
RAPOSA
ALUNOS: Melquesedeque
e Edvânio
PARTE V
10º POEMA: A MENININHA ( Vinicius de Moraes )
Aluna: Anielly
11º POEMA: COMIDA DE SEREIA ( Roseana Murray )
Aluna Nickely
12º POEMA: O RELÓGIO (
Vinicius de Moraes)
Aluna: Tamara
HOMENAGEM ESPECIAL:
MONTEIRO LOBATO
POESIA DE PAULA
BELMINO
Alunos: Fernanda e Kleyton
MÚSICA:
Sítio do Pica-Pau Amarelo (cd)
PARTE VI
13º POEMA: PÔR-DO SOL
Aluno: Edvanio
14º POEMA: A CHUVA (
Roseana Murray )
Aluno: Manoel
15º POEMA: O VELHO E A FLOR ( Vinicius de Moraes )
Aluno: Melkesedeque
MÚSICA: O PATO ( Vinicius de Moraes ) cd
PARTE VII
16º POEMA: VITÓRIA –
RÉGIA ( Nirelda )
Aluna: Valdryanne
17ºPOEMA: CONTOS DE
FADAS
Aluno: Alicia Suylian
18ºPOEMA: A BARATA
Aluna: Mirelly dos
Santos
MÚSICA: instrumental
HOMENAGEM À ARTE CIRCENCE
( PERSONAGENS DO CIRCO )
PARTE VIII
19º POEMA: TREM DE
FERRO ( Manuel Bandeira )
Alunos: Jhonathan,
Aline e Anielly
20º POEMA: O VENTO (
Vinicius de Moraes )
Aluno: Carlos Ramos
21º POEMA: A VENDA DO
SEU CHICO ( Roseana Murray )
Aluno: José Cláudio
dos Santos
Música: O VENTO ( Vinicius de Moraes ) cd
PARTE IX
22º POEMA: CANÇÃO DO
CAVALINHO PRETO ( Ieda Dias )
Aluno: Edvanio
23º POEMA:
Aluno:Felipe
24º POEMA:
Aluna: Jackeline
25º POEMA: ROUPA SUJA
SE LAVA EM CASA ( Roseana Murray )
Aluna: Raquel
AGRADECIMENTOS
ALUNA: Anielly
ENCERRAMENTO (TODOS)MÚSICA: AQUARELA (TOQUINHO ) cd ESCOLA MUNICIPAL MARIA DE FÁTIMA LIRA
PROJETO DE LEITURA E SARAU LITERÁRIO
TEMA: FAZENDO ARTE, ESPALHANDO PALAVRAS
Sala de leitura, momento de aprendizagem e respeito.
APRESENTAÇÃO
Para o exercício da cidadania plena, além de
aprender a ler e a escrever, o educando precisa apropriar-se da função social
da leitura e da escrita, isto é, deve ser capaz de fazer uso dessas duas
práticas no dia a dia, para isso, é fundamental a convivência dele com
narrativas orais e escritas que contribuam para o seu desenvolvimento pessoal
dentro e fora da escola. Portanto, na escola, é necessário trabalhar a leitura com duplo
propósito: o propósito didático e o propósito lúdico/comunicativo.
JUSTIFICATIVA
A leitura nos oferece infinitas
possibilidades. Ela começa pelos olhos, mas vai além deles, pois necessita de
um elemento fundamental para a compreensão, que é o conjunto de conhecimentos
prévios relacionados ao assunto do texto lido. Por isso, o tipo de linguagem
utilizada no texto pode facilitar ou dificultar a leitura. Se o leitor não
domina o tipo de linguagem utilizada no texto, dificilmente vai chegar a uma
compreensão satisfatória porque os olhos se apóiam no significado daquilo que
vêem. Se o leitor não consegue encontrar significado na linguagem, não vai
conseguir fazer uma boa leitura, vai apenas decodificar os símbolos escritos e
não conseguirá atingir uma compreensão efetiva e o ato de ler se perderá em sua
essência.
A
linguagem escrita necessita de um treinamento artificial, por isso que o
aprendizado da leitura e da escrita exerce papel fundamental no desenvolvimento
da cultura das crianças (VIGOTSKY, 1991).
A
escrita pode ser definida como uma função que se realiza culturalmente, por mediação
(LURIA, 1988).
O
domínio da escrita não é inato em dádiva restrita a meia dúzia de sujeitos. O
texto produzido na escola não pode ser diferente da produção textual na
sociedade onde os estudantes estão inseridos. É responsabilidade da escola
levar o aluno a produzir textos
satisfatórios de acordo com as suas necessidades.
Para
os Parâmetros Curriculares Nacionais garantir o acesso aos saberes lingüísticos
traz uma responsabilidade maior quanto ao grau de letramento das comunidades em
que vivem os alunos.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais
(Língua Portuguesa, 1997, pp. 48-49):
Não é papel da escola ensinar o aluno a falar: isso é
algo que a criança aprende muito antes da idade escolar. Talvez por isso, a
escola não tenha tomado para si a tarefa de ensinar quaisquer usos e formas da
língua oral. Quando o fez, foi de maneira inadequada: tentou corrigir a fala
“errada” dos alunos - por não ser coincidente com a variedade lingüística de
prestígio social -, com a esperança de evitar que escrevessem errado. Reforçou
assim o preconceito contra aqueles que falam diferente da variedade prestigiada.
Expressar-se oralmente é algo que requer confiança em si mesmo. Isso se
conquista em ambientes favoráveis à manifestação do que se pensa, do que se
sente, do que se é [...] depende de a escola ensinar-lhe os usos da língua
adequados a diferentes situações comunicativas. De nada adianta aceitar o aluno
como ele é mas não lhe oferecer instrumentos para enfrentar situações em que
não será aceito se reproduzir as formas de expressões próprias de sua
comunidade. É preciso, portanto, ensinar-lhe a utilizar adequadamente a
linguagem em instâncias públicas, a fazer uso da língua oral de forma cada vez
mais competente. [...] Eleger a língua oral como conteúdo escolar exige o
planejamento da ação pedagógica de forma a garantir, na sala de aula,
atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua.
Possenti
(2005, p 20) afirma que “ler e escrever são tarefas extras que possam ser
sugeridas aos alunos como lição de casa e atitude de vida, mas atividades
essenciais ao ensino da língua”. Portanto, seu lugar de destaque é a sala de
aula.
Vygotsky
(1989) acreditava ser necessário que as letras se convertessem em alimentos da
vida das crianças aprendem a falar, devem aprender a ler e a escrever. Em suas
conclusões práticas, o autor entende que para levar o aluno a uma compreensão
interna da linguagem escrita, é preciso organizar um plano. Assim, ao
expressar-se pelo desenho, a criança pode chegar a perceber num determinado
momento que este não lhe é suficiente.
Surge,
a partir daí, a necessidade de escrever com autonomia, para também se expressar
e ser compreendido.
Observamos
que a necessidade de grande parte da turma, no início do ano letivo escolar,
apesar de ser uma turma de 5º Ano, era justamente o domínio da leitura e
autonomia para escrever. Aliás, com alunos que não estavam alfabetizados, sem
conhecer sequer o alfabeto, nem mesmo reconhecer a inicial do seu próprio nome,
sem tirar do quadro as atividades. O que fazer, então? Como já havia tido
experiência em anos anteriores, com bons resultados, resolvi continuar com um
projeto de leitura, primeiramente fazendo com que os alunos fossem despertados
para o prazer de manusear um livro, senti-lo, tocá-lo e desejá-lo. Pode parecer
poético, mas é a realidade em que vivemos, precisa ser mudada. As primeiras
aulas de prática de leitura – como denominei – foram mais enfadonhas que as
turmas passadas, sem vontade, sem interesse, sem cor. Não desanimei, procurei
incentivá-los de toda maneira sem deixá-los na obrigação de ler, mas mostrar
como é interessante o mundo da leitura. Acho que uma luzinha foi acesa!
O
trabalho é um processo contínuo de aprendizagem, falta muito chão pra caminhar,
a estrada é longa, porém algumas coisas acontecem no caminho, não há só
“pedras”, no meio do caminho ( parafraseando Quintana), tinha um “livro”.
Dentre tantos outro que lemos e temos lido, tentado ler, apenas folheado, houve
um que tirou suspiros da turma: “A Caligrafia de Dona Sofia”, trouxe de uma
maneira pura a poesia para dentro da sala de aula, todos gostaram e eu também.
O
nosso livro didático também trouxe muitas novidades em seu Cap II, poesias!!!
Começamos assim uma seqüencia de leitura de textos literários diversos,
conhecemos alguns autores e suas obras, pude compartilhar textos de Manuel
Bandeira que estudei na minha época de 4ª Série, ao estudar Comunicação e
Expressão com Dona Lúcia, minha inesquecível professora.
Momentos
proveitosos na sala de aula e na sala de leitura, descobrindo que pode ler, e
que pode ler em voz alta, rompendo o muro da vergonha e da timidez, melhorando
a auto-estima e a capacidade de exteriorizar o que aprende a cada dia...Estamos
em construção! Já citei que o processo é longo.
Em
meio às aulas de prática de leitura surge a ideia de um coral com músicas de
Vinícius de Moraes, mas a ideia foi aprimorada, agora o projeto fica mais
audacioso, fazer um sarau literário com a participação de todos os alunos da
turma para recitar poesias, contar histórias, dramatizar, cantar e muito mais.
Na realidade, fazer arte, espalhar palavras, como fazia Dona Sofia. Daí surge
“FAZENDO ARTE, ESPALHANDO PALAVRAS”.
O que
buscamos a partir das necessidades e deficiências apresentadas pelos nossos
alunos é criar condições para que eles participem tanto da leitura quanto da
cultura escrita. Dentro da nossa realidade, promover, em nossa escola, práticas
de leitura e escrita será o ponto de partida para alcançarmos nossos propósitos
didáticos como também outras finalidades na vida social de cada um deles. Com o
Sarau, buscamos incentivo para que se dediquem mais e se interessem mais
durante as aulas e até em casa, levando a leitura para o ambiente familiar,
realmente “espalhando palavras”.
OBJETIVO
GERAL
Promover a alfabetização e letramento de maneira significativa contemplando
a todos os alunos desta turma, oferecendo a eles oportunidades e condições para que adquiram o gosto
pela leitura e autonomia na escrita através de diversos gêneros textuais( não
apenas poesia) e tenham suas dificuldades, que foram previamente
diagnosticadas, sanadas, como conseqüência de um trabalho orientado, organizado
e planejado.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
o
Romper
com a cultura nociva de que os alunos não aprendem.
o
Formar
praticantes da leitura e da escrita e não apenas decifradores do sistema de
escrita.
o
Ler pelo
prazer de ler.
o
Desenvolvimento de motivações para a
leitura e produção textual.
o
Buscar
alternativas para que os alunos se sintam acolhidos e queiram aprender.
o
Estimular
a oralidade
o
Conscientizar
os alunos do poder transformador da leitura
o
Ampliar o
vocabulário
o
Oportunizar
o conhecimento
AÇÕES
Identificar situações de dificuldades na leitura e
na escrita através de um diagnóstico (que já foi feito inicialmente, inclusive
um relatório inicial da turma de um modo geral).
Estimular a inclusão da leitura e escrita na rotina
escolar ( que tem sido feita toda semana desde o início das aulas com uma aula
semanal, às quartas-feiras, denominada “Prática de leitura”, além das leituras
diversas que são feitas em sala, pesquisas, músicas, livros didáticos, etc.).
Disponibilizar o acervo e organizar o espaço de
leitura na escola ( a escola dispõe de um acervo muito bom que tem sido
utilizado pela turma semanalmente).
METODOLOGIA
Uma
prática intensa de leitura na escola é, sobretudo, necessária, porque ler
ensina a ler e a escrever. É necessário dispor do tempo de uma forma
flexível, pois este tem o tamanho necessário para conquistar o objetivo que pode
ser de alguns meses, um ano, vários anos.
No nosso
caso, o projeto tem a duração do ano letivo, mas para o sarau precisaremos de
três meses, sendo eles desde o início do segundo bimestre e se estenderá até o
terceiro bimestre.
A leitura
em sala de aula é a nossa rotina, feita pela professora, pelos alunos, em
grupos, numa roda de leitura, em dupla, compartilhada, de diversas maneiras,
com diversos gêneros literários.
Ler
histórias por partes deixa os alunos eufóricos para saber o que vai acontecer
no dia seguinte, como foi o caso de “Couro de piolho”. Ler livros por capítulos
também deixa muita imaginação no ar.
Outra
estratégia para atrair a atenção para a leitura é a interdisciplinaridade, ao
estudarmos “A estrutura da Terra” em Ciências abordamos um livro de ficção
científica e aventura, Viagem ao centro da Terra, de Júlio Verne, foi muito
bom. Li trechos do livro na sala e o livro passeou em muitas casas, no sistema
de empréstimo.
Para o
Sarau estaremos apresentando textos literários e contos da nossa literatura
infantil e infanto- juvenil. Bem como músicas de Vinícius de Moraes e Toquinho.
MATERIAL UTILIZADO:
Durante o
ano letivo o material utilizado para a turma são os paradidáticos do acervo da
escola, textos diversos de diferentes gêneros textuais, textos xerocopiados
pela professora, livro didático, pesquisas feitas pelos alunos, embalagens,
jogos, cartazes, alfabeto móvel, etc.
Para o SARAU LITERÁRIO precisaremos de:
Cenário (TNT preto para o painel 10m, cartolina carmem de diversas cores, cola de isopor,
glitter, fita durex largo, prego, martelo, fio de nylon, TNT para a cortina
VERMELHO (ver metragem), cartolina guache preta, papel 40 kg – 10 folhas,pincel
permanente(azul, preto e vermelho), objetos para decoração do cenário: tapete,
pufs coloridos, bichos de pelúcia, vasos com flores, bicicleta de cestinha
enfeitada com flores, bola de futebol, carrinho, livros, cadeira, mesa,
utensílios para chá, varal, prendedores, almofadas.
Músico para acompanhar o recital ( teclado ou violão)
Roupas que identifiquem as personagens (falar com os
pais)
IDEALIZAÇÃO
E ORGANIZAÇÃO DO PROJETO:
Professora
márcia verene maia bocater alves de miranda.
Obs: A
maioria dos alunos da sala da professora Márcia Verene são alunos que também
participam das atividdes do Programa Mais Educação
CULMINÂNCIA:
1ª.-
EDIÇÃO:DIA 23 DE AGOSTO DE 2013. NO PÁTIO DA
ESCOLA.
2ª. EDIÇÃO:DIA 11 DE DEZEMBRO DE 2013 NO PÁTIO DA
ESCOL
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Além
dos textos que me serviram de apoio para a sistematização do referido projeto,
descrevi também relatos de algumas situações que ocorrem em sala de aula
durante a nossa rotina, além disso, alguns trechos do meu trabalho de conclusão
do curso de Pedagogia foram utilizados por se tratar de um tema que tem sido
objeto de estudo para a minha práxis, a linguagem oral e escrita da criança no
Ensino Fundamental I e suas problemáticas.
Reconheço que muito ainda precisa
ser feito para mudar essa realidade da escola pública no Brasil, mas o grande desafio para professores e familiares é
assegurar o aprendizado da leitura e escrita considerando o fracasso que
acontece ao longo dessa caminhada por grande parte da população.
Sabendo que a língua oral é um recurso
importante para a aprendizagem da língua escrita, a escola então, deve ser
essencialmente um espaço em que as crianças são acolhidas e possam continuar
aprendendo criativamente, ampliando a compreensão da dinâmica social, um lugar
de afirmação e novas possibilidades de vida
REFERÊNCIAS
Parâmetros
Curriculares Nacionais; Língua
Portuguesa, Volume 2, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, 1997.
LURIA, A. R. O desenvolvimento da escrita na criança.
In VIGOTSKY, L.S, 1988.
SARAU
LITERÁRIO
“Fazendo arte, espalhando palavras”
23/ 08/2013
ESQUEMA DE APRESENTAÇÃO
POR GRUPOS
ABERTURA: Ao som do
trompete, o Pequeno Príncipe entra.
Leitura de apresentação feita pela aluna Mirelly dos
Santos.
Participação
especial da aluna Carol, música “Autor da vida”
Contação de história
pela professora Márcia Verene.
Música
instrumental da Chapeuzinho Vermelho (acompanhamento).
ENCENAÇÃO
Chapeuzinho VermelhoL
ALINE) RÁDIO ESCOLA
- Pela estrada afora
Eu
vou depressinha
Levar
poesias para a vovozinha.
Ela
fica alegre
Quando
tudo dá certo
E
convida o Lobo
Para
ouvir de perto!
- Vocês estão
achando estranho a vovó convidar o Lobo para ouvir poesias? Ai, gente, ele não
é mais um Lobo Mal, agora vocês vão saber porque...Vamos chamar o Lobo para o
Sarau? Chamem comigo!
- Seu
Lobooooooooooooooo!!! – Seu Lobooooooooooooooo!!!
( Música
instrumental)
Lobo Bom: - Eu era um
Lobo Mal, Lobo Mal, Lobo Mal
Mas agora eu já sei
ler
E ficou tudo
legal!!!! (repetir duas vezes)
- Foi assim, eu
conheci uma menina chamada Chapeuzinho...
- Não, não. Foi a
Chapeuzinho Amarelo!!! Ela saiu de dentro de um livro de Chico Buarque de
Holanda, olhou pra mim e disse: Lo-bo, Lo-bo, Lo-bo, Lo-bo, Lo-bo...Ela disse
tantas vezes que virou Bo-lo.
- Fiquei confuso e
fui estudar, agora não assusto mais ninguém, porque eu tenho muito livro pra
ler!!!! Olha ela chegando!
Chapeuzinho Amarelo: - Sou a Chapeuzinho Amarelo, fui chamada assim
porque tinha tanto medo de tudo que vivia amarela, eu não brincava com medo de
me sujar, não dormia com medo de acordar, não tomava banho pra não me afogar,
não corria pra não cair, nem comia pra não me engasgar...Ufa! Muito medrosa,
até que encontrei alguém que tinha mais medo que eu, medo de não aprender a
ler. Ficamos amigos, ele aprendeu e virou um Lobo Bom. Agora só quer ler e
ouvir poesia.
Chapeuzinho Vermelho: - Vamos
embora, a vovozinha está esperando!!!! Vamos espalhando palavras...
VOVOZINHA: - Eu vou ler poesias para minha netinha, para o Lobo e
para a Chapeuzinho Amarelo. E vocês vão ficar com os alunos do 5º Ano C.
Tchauzinho!!!!!
PARTE I
1º POEMA: VAMPIRO (
José Paulo Paes )
Aluno: Hildo
2º POEMA: OS PIRATAS (
Roseana Murray )
Aluno: Rodrigo
3º POEMA:A CASA (
Vinicius de Moraes )
Aluno: Kauã
MÚSICA: A CASA ( Vinicius de Moraes) cd
PARTE II
4º POEMA: ALECRIM DO
CAMPO ( Lula Brasileiro )
Aluna: Rafaela Basílio
5º POEMA: BORBOLETAS
Aluna: Fernanda
6º POEMA: POESIA NA
VARANDA ( Sônia Junqueira )
Aluna: Luciana
MÚSICA: A BAILARINA ( Toquinho – cd )
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL:
Carol
PARTE III
7º POEMA: O MENINO E O
BURRINHO ( Cecília Meireles )
Aluno: André Diego e
fantoche
8º POEMA: O
LAMBE-LAMBE ( Roseana Murray )
Aluno: Flávio Luan
9º POEMA: CAIXINHA DE
MÚSICA ( Henriqueta Lisboa )
Aluno: João Pedro
Rodrigues
PARTE IV
ENCENAÇÃO:
O PEQUENO PRÍNCIPE E A
RAPOSA
ALUNOS: Melquesedeque
e Edvânio
PARTE V
10º POEMA: A MENININHA ( Vinicius de Moraes )
Aluna: Anielly
11º POEMA: COMIDA DE SEREIA ( Roseana Murray )
Aluna Nickely
12º POEMA: O RELÓGIO (
Vinicius de Moraes)
Aluna: Tamara
HOMENAGEM ESPECIAL:
MONTEIRO LOBATO
POESIA DE PAULA
BELMINO
Alunos: Fernanda e Kleyton
MÚSICA:
Sítio do Pica-Pau Amarelo (cd)
PARTE VI
13º POEMA: PÔR-DO SOL
Aluno: Edvanio
14º POEMA: A CHUVA (
Roseana Murray )
Aluno: Manoel
15º POEMA: O VELHO E A FLOR ( Vinicius de Moraes )
Aluno: Melkesedeque
MÚSICA: O PATO ( Vinicius de Moraes ) cd
PARTE VII
16º POEMA: VITÓRIA –
RÉGIA ( Nirelda )
Aluna: Valdryanne
17ºPOEMA: CONTOS DE
FADAS
Aluno: Alicia Suylian
18ºPOEMA: A BARATA
Aluna: Mirelly dos
Santos
MÚSICA: instrumental
HOMENAGEM À ARTE CIRCENCE
( PERSONAGENS DO CIRCO )
PARTE VIII
19º POEMA: TREM DE
FERRO ( Manuel Bandeira )
Alunos: Jhonathan,
Aline e Anielly
20º POEMA: O VENTO (
Vinicius de Moraes )
Aluno: Carlos Ramos
21º POEMA: A VENDA DO
SEU CHICO ( Roseana Murray )
Aluno: José Cláudio
dos Santos
Música: O VENTO ( Vinicius de Moraes ) cd
PARTE IX
22º POEMA: CANÇÃO DO
CAVALINHO PRETO ( Ieda Dias )
Aluno: Edvanio
23º POEMA:
Aluno:Felipe
24º POEMA:
Aluna: Jackeline
25º POEMA: ROUPA SUJA
SE LAVA EM CASA ( Roseana Murray )
Aluna: Raquel
AGRADECIMENTOS
ALUNA: Anielly
ENCERRAMENTO (TODOS)MÚSICA: AQUARELA (TOQUINHO ) cd
Olá sou a Paula Belmino fico feliz que tenham usado meu poema no sarau, sou professora e sei da mágica que é incentivar á leitura. Meu blog se chama Poesia do bem, fiquem à vontade para me mandar email belmino.paula@gmail.com
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