quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

COPIADO DO BLOG DO MEU AMIGO DANIEL JAPIASSU


Transformação


Já recebi muitos votos de Feliz Ano Novo na minha vida, são incontáveis abraços e desejos de felicidade. O que me faz pensar: "o que eu estou fazendo para que isso aconteça?" Sei que é o desejo de todos: felicidade, paz, amor, fraternidade, saúde e tudo que for necessário para viver tranquilo. Porém, o meu trabalho diário, minhas ações estão fazendo com que eu me transforme? Estão me ajudando com essa transformação?

Pensando nisso eu lembro de uma famosa pessoa que se transformou de uma forma impressionante. Saulo de Tarso era perseguidor de Cristãos, um assassino determinado e fervoroso defensor das leis de Moisés. Num momento inesperado fica cego com uma luz forte, ouve uma voz e se converte totalmente ao cristianismo. Sua determinação e um pouco de orgulho o faz acreditar que por ele falar, poderia convencer os colegas que a boa nova era algo divino. Triste ilusão quando foi taxado de louco quando abriu sua boca numa sinagoga conhecida por ele. Precisou se transformar, precisou viver experiências que não vivera para dar seu testemunho, passou três anos no deserto vivendo como tecelão para exercitar sua humildade. A determinação ele já tinha, que fez dele o maior divulgador do cristianismo. Jesus o escolheu por sua determinação, mas ainda assim ele precisou se transformar.

Percebam que a transformação, seja ela qual for, não é um processo simples e direto. É contínuo e, muitas vezes, difícil de se conseguir. Para uma transformação completa é necessário ter a determinação e a fé de Saulo (que foi rebatizado de Paulo, muito conhecido por ter escrito as Epístolas da Bíblia), coisa que, convenhamos, não é pra qualquer pessoa. Mas até Saulo de Tarso precisou ter um começo, precisou planejar e perceber a necessidade de se modificar, de exercitar os bons sentimentos e as boas ações. Até ele precisou colocar dentro de si a vontade de amar.

Que o Ano Novo aconteça todos os dias. Que as transformações sejam contínuas e sempre para o melhor do ser humano e da coletividade.

Por Daniel Japiassú

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